Segundo pesquisa Lares LGBT cresceram de 61 mil para 391 mil em uma década

Nesta sexta-feira (25), foram divulgados os dados do Censo 2022, que indicam que os domicílios estão mais povoados.
Passou de 59.957 para 391.088 o número de casais formados por pessoas do mesmo sexo. Em relação ao Censo de 2010, que indicou 0,1% de casais homoafetivos, houve um aumento de cinco vezes, atingindo 0,54%.

O Distrito Federal apresenta os percentuais mais altos (0,76%), seguido pelo Rio de Janeiro (0,73%) e São Paulo (0,67%).Nesta sexta-feira (25), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou informações do Censo 2022, que indicam um aumento de 59.957 para 391.081 domicílios compostos por casais do mesmo sexo.

Confira abaixo os dados divulgados pelo IBGE:

 

  • Em 2022, cerca de 92,1 milhões de pessoas (ou 45,3% da população do país) se declararam pardas. Foi a primeira vez, desde 1991, que esse grupo predominou.
  • Outros 88,2 milhões (43,5%) se declararam brancos, 20,6 milhões (10,2%), pretos, 1,7 milhões (0,8%), indígenas e 850,1 mil (0,4%), amarelas.
  • A região Norte tinha o maior percentual de pardos (67,2%), a região Sul mostrou a maior proporção de brancos (72,6%) e o Nordeste registrou o maior percentual de pretos na sua população (13,0%).
  • Em 2022, 35,7% dos pardos e 48,0% dos brancos do país estavam no Sudeste.
  • Entre os estados, o maior percentual de pardos foi do Pará (69,9%), a maior proporção de brancos foi do Rio Grande do Sul (78,4%) e o maior percentual de pretos foi da Bahia (22,4%).
  • A população parda era maioria em 3.245 municípios do país (ou 58,3% do total), enquanto a população indígena era majoritária em 33 municípios e a população preta, em nove.
  • Entre 2010 e 2022, as populações preta, indígena e parda ganharam participação em todos os recortes etários, enquanto as populações branca e amarela perderam participação.
  • Em 2022, havia predomínio da população parda até os 44 anos de idade; a partir dos 45 anos, a população branca passa a mostrar o maior percentual.
  • População amarela tem a idade mediana mais elevada em 2022 (44 anos), seguida da população branca (37 anos), preta (36 anos), parda (32 anos) e indígena (25 anos).
  • O maior índice de envelhecimento foi o da população amarela (256,5), seguida da preta (108,3), branca (98,0), parda (60,6) e indígena (35,6).
  • A população preta apresentou a maior razão de sexo (103,9 homens para cada 100 mulheres) e foi a única em que número de homens superou o de mulheres.
  • A população amarela tinha a menor razão de sexo entre os cinco grupos de cor ou raça: 89,2 homens para cada cem mulheres.
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