Estudo analisa violência por parceiro íntimo entre homens gays

O trabalho traça um perfil mais exato das vulnerabilidades dessa população e fundamenta ações preventivas mais abrangentes, multissetoriais e focadas.
Quando abordamos a violência em relações, a sigla VPI é comumente associada ao conceito de Violência por Parceiro Íntimo. Este conceito abrange atitudes abusivas ou agressivas que acontecem em relações amorosas ou sexuais, incluindo interações entre indivíduos do mesmo sexo.

Viviane Amy Costa, psicóloga formada pela Universidade de Fortaleza, instituição mantida pela Fundação Edson Queiroz, elaborou o artigo “Fatores de risco e proteção ligados à violência de parceiros íntimos contra homens gays: uma revisão de escopo”. A professora Aline Nogueira orientou a pesquisa.

O propósito deste estudo é identificar os fatores de risco e proteção associados à VPI em homens gays e cisgênero, através de uma revisão bibliográfica. O estudo se propõe a reconhecer esses elementos em variados níveis ecológicos, incluindo individuais, relacionais e sociocomunitários.

Portanto, o estudo se concentra na elaboração de um retrato mais acurado das vulnerabilidades dessa população, fundamentando intervenções preventivas mais abrangentes, multissetoriais e focadas na VPI entre homens gays.

A VPI ainda é bastante invisível e requer a colaboração de vários setores para ser reconhecida, prevenida e combatida, prevenindo sua normalização nas relações. Para tal, é imprescindível a atuação de equipes multidisciplinares, a participação dos familiares na compreensão do que caracteriza a violência íntima e a criação de locais de apoio para minorias sexuais que promovam o acesso a apoio emocional e jurídico. Ademais, a consolidação de políticas públicas é crucial para fomentar transformações e lidar efetivamente com essa realidade” — Viviane Amy Costa, psicóloga e ex-aluna do Mestrado em Psicologia da Unifor.

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